domingo, 14 de novembro de 2010

Projeto: Cultura Afro-brasileia/Indigena

PROJETO “CULTURA AFRO-BRASILEIRA / INDIGINA, ATRAVÉS DAS MÚSICAS, CULINÁRIAS, DANÇAS, ARTES, HISTÓRIAS E BRINCADEIRAS NA CRECHEIII”

EXECUTOR- Escola Municipal de Educação Infantil Vovó Cinha

Endereço- Avenida Victor Rocha, Nº 85 – Parque Burle
Município- Cabo Frio RJ

Período de execução- ano de 2010

Abrangência- Educação Infantil - CIII E

Coordenação- Professora e auxiliar da CIIE, Professora da área de Educação Física e Sala de Leitura, juntamente com a Coordenação pedagógica da Escola e Equipe Diretiva.
Participação – A Professora Janete Garcia de Freitas - Auxiliar Rwanna Medeiros -

alunos da CIIIE e funcionários da Unidade Escolar.

“O conhecimento é como um jardim: se não for cultivado, não pode ser colhido”

(Provérbio Africano)

JUSTIFICATIVA

Observando os alunos e avaliando o conhecimento que cada um traz consigo, antes de introduzir novos conceitos de sala de aula, para colocar em prática, mesmo sem perceber, idéias de grandes pesquisadores. Muitas atitudes que para nós hoje parecem apenas parte do senso comum. Emília Ferreiro, Celestin Freinet, Paulo Freire, Haword Gardner, Jean Piaget e Lev Vigotsky.

Como a gente vê o princípio no qual todos partem é o mesmo, ou seja, é necessário conhecer a ação do sujeito no processo de aquisição do conhecimento, pois o conhecimento prévio é fundamental em qualquer época na vida do ser humano, mesmo sendo pequenos.

O processo de aprendizagem dos alunos, deve ser um trabalho de refletir sobre a nossa prática pedagógica.

Para promover a releitura da História do mundo africano, sua cultura e os reflexos sobre a sua vida, para servir de modelo vigente na sociedade brasileira, garantindo a cidadania e a igualdade racial. Levando em conta a Lei 10.639, de 09 de Janeiro de 2003, mostra que é preciso modificar o ensino-aprendizagem para um resultado eficaz, valorizando os conhecimentos na nossa cultura, fazendo a História dos outros, ou parte dela.

A cultura universal incluí Cultura Afro-Brasileira, sendo de grande importância para a educação. Uma sociedade democrática e justa inclui todos em todas as populações. A existência de distorções, diferenças ou dominação, através de danças, músicas, histórias, brincadeiras e atividades variadas e de acordo com a faixa etária dos alunos e em alguns momentos a atividade deve ter uma pequena adaptação, para um melhor resultado.

A lei deve ser vista, também, como uma janela que se abre para olharmos e repensarmos sobre a importância do ser humano, com isso traga uma perspectiva de afirmação do princípio da igualdade, sem achatamento da diversidade. Importa ainda rediscutir as relações entre os mesmos, com vistas a desvelar o modo como se forjou uma hierarquia social ancorada nas diferenças raciais entre brancos, negros e indígenas. Hierarquia que a miscigenação não foi capaz de apagar. Como a escola é um espaço lúdico para começar um projeto de construção e desconstrução do racismo e de proporcionar um espaço de compreensão, visibilidade a identidade, mesmo sendo criança de 2 anos CIII. Com essa visão decidi executar esse projeto, e foi de uma grande importância e de uma valorização e um novo olhar sobre as atividades a Cultura afro-brasileira. O projeto envolveu várias pessoas, como os funcionários que ajudaram a desenvolver as várias atividades, eu, os alunos e os responsáveis, pois participaram das atividades propostas com muito interesse. Ao meu vê foi um sucesso.

OBJETIVOS

Proporcionou condições aos alunos, professora e a auxiliar proporcionou novos saberes sobre a cultura afro-brasileira, através de atividades propostas.

Promoveu uma visão das Histórias que falam sobre igualdade racial, direitos e deveres, através de músicas, danças, histórias e atividades variadas.

Garantiu a construção de sua personalidade com referência em outros.

Proporcionou condições ao conhecimento Afro brasileira promovendo a cidadania e igualdade racial, alcançáveis por meio de uma pedagogia multiracial.

Despertar a importância de reconhecer a sua própria identidade.

Mostrar aos alunos que as diferenças existem sim, mas não diferenciam dos outros, que somos iguais na essência, e que a cor da pele, não nos torna melhores ou piores que ninguém.

Identificar tempo e espaço da origem dos grupos estudados, através de atividades variadas e de acordo com a realidade na criança.

Perceber os diferentes tipos físicos entre os africanos, tipos de religiões, costumes, comidas e línguas.

Despertar a importância de reconhecer a sua própria identidade.

Mostrar aos alunos que as diferenças existem sim, mas não diferenciam dos outros, que somos iguais na essência, e que a cor da pele, não nos torna melhores ou piores que ninguém.

Despertar para a africanicidade brasileira em manifestações na arte, esportes, culinária, como elementos de formação da cidadania.
Despertar para a questão do trabalho no campo e na cidade, através de atividades variadas.
Proporcionar condições para o conhecimento sobre questões relativas à saúde e doenças.

Discutir e conhecer as personalidades negras que deixaram ou estão deixando sua contribuição nos diversos setores da sociedade, como expressões culturais, desportivas, artísticas, políticas, musicais, religiosas etc...

Confeccionar uma bandinha que tenha um som de músicas afro-brasileiro.

Desenvolver comidas típicas da cultura afro–brasileira.

Desenvolver atividades utilizando argila.

CONTEÚDOS CURRICULARES

Os conteúdos trabalhados no projeto foram:

Linguagem oral e escrita

Expressão oral

Expressão gráfica

Percepção tátil e visual

Criação de histórias

Ampliação de vocabulário através de histórias

Anúncios

Propagandas

Matemática

Conhecimento do próprio corpo

Higiene

Família

Escola

Alimentação

Boas maneiras

Datas comemorativas

Relacionamento em grupo

Boas maneiras

Natureza e sociedade

Esquema corporal andando (de frente e de costas), batendo palmas, (com as mãos na cabeça, com as mãos na cintura, etc.); saltando (uma corda em movimento, com os pés juntos, amarelinha); correndo (com as mãos na cabeça, num pé só, em duplas de mãos dadas); marchando (em fila, no mesmo (em fila, no mesmo lugar).

Jogos imitativos

Brincadeiras com bola

Movimento

Esquema corporal

Cantigas de roda

Jogos e brincadeiras com cordas

METODOLOGIA

O projeto iniciou através de uma observação e uma necessidade da turma em socializar-se, com isso. Foi fundamental para a execução do trabalho a busca de orientações bibliográficas e de embasamentos teóricos em autores conhecidos que abordem o tema resgatando os jogos populares e promovendo a inclusão, caracterizando a criança ,nosso papel e nossa realidade, como um caminho viável para desenvolver o educando em todos os seus aspectos físico, cognitivo, afetivo, social e moral. Por isso os educadores devem engajar nessa luta que precisa ser de todos nós, pois a escola prepara para o futuro e de certo que se as crianças aprenderem a valorizar e a conviver com as diferenças nas salas de aula, serão adultos bem diferentes do que somos hoje.

Os aspectos essenciais da proposta pedagógica de criação e exploração de estratégias lúdicas no processo de ensino-aprendizagem, atendendo o público infantil, visando à criação e exploração de experiências significativas, resgatando a cultura afro-brasileira e os jogos populares como princípios norteadores de uma proposta, socializadora e interdisciplinar elaborada de acordo com o nível de desenvolvimento da criança (o seu ritmo e suas necessidades) incluindo-as num contexto de relações onde o respeito as diferenças estejam articuladas numa troca constante de experiências expressas durante as atividades de jogo.

AVALIAÇÃO

Durante o tempo todo o projeto foi desenvolvido com a participação dos alunos, onde busquei forma de um crescimento na aprendizagem, tanto para os alunos com também pra mim como educadora. No início, a evolução foi lenta, mas na sua trajetória evolutiva, avançou de forma que obteve um excelente resultado. Tendo em vista a celeridade com que a tecnologia caminha, não é lícito a nós, educadores, deixarmos à margem do progresso aqueles cuja educação está sob nossa responsabilidade. Essa responsabilidade é muito maior para nós, educadores de classe de Educação Infantil.
Observei a turma avaliando o conhecimento que cada um traz consigo, antes de introduzirmos um novo conceito em sala de aula, estamos colocando em prática, mesmo sem perceber, idéias de grandes pesquisadores.

Para entender o processo de aprendizagem dos alunos, temos que conhecer o trabalho destes e de outros estudiosos da educação, e através dele, refletir sobre nossa prática pedagógica, nos voltando para o que nos propomos fazer na construção de seu próprio conhecimento. A importância pedagógica dos jogos populares é hoje um dos fenômenos mais estudados pela Educação Infantil. Observando ainda que as constantes mudanças ocorridas na sociedade brasileira têm provocado discussões acerca do papel da escola como articuladora de ações que proporcionem ao sujeito condições para que ele reaja e participe das transformações sociais. Sendo a escola um local onde as tensões sociais devem ser problematizadas, é de se esperar que ela debata e reconheça os ritmos próprios e linguagens expostos pelos sujeitos, porquanto são as linguagens construtos do elo entre os alunos, a escola e a sociedade. Estes são os aspectos preliminares que justificam o interesse pelo valor cultural e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras populares ou infantis, na prática pedagógica da Educação Infantil, especialmente na educação infantil. Ao elevar esse interesse à produção literária, partindo de um projeto desenvolvido por alunos, propomos, concomitantemente, uma reflexão sobra a práxis pedagógica. Este artigo trata de explicitar a riqueza cultural afro-brasileira dos jogos populares e a representatividade destes saberes na escola, destacando o interesse do tema nas aulas de Educação Infantil.

AUTOAVALIAÇÃO

A assiduidade do projeto foi grande, pois foram desenvolvidas tarefas constantes para os alunos desenvolverem e todas as atividades foram de acordo com a faixa etária da turma. O compromisso foi constante, não podemos obter um excelente resultado de um projeto se a gente como educador não colocarmos o compromisso profissional. A autoformação caminhou em todos os momentos da elaboração do projeto.

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