domingo, 30 de janeiro de 2011

Resultados do Projeto

Janete Garcia de Freitas


PROJETO “CULTURA AFRO-BRASILEIRA / INDIGINA, ATRAVÉS DAS MÚSICAS, CULINÁRIAS, DANÇAS, ARTES, HISTÓRIAS E BRINCADEIRAS NA CRECHEIII”




EXECUTOR- Escola Municipal de Educação Infantil Vovó Cinha
Endereço- Avenida Victor Rocha, Nº 85 – Parque Burle
Município- Cabo Frio RJ
Período de execução- ano de 2010
Abrangência- Educação Infantil - CIII E
Coordenação- Professora e auxiliar da CIIE, Professora da área de Educação Física e Sala de Leitura, juntamente com a Coordenação pedagógica da Escola e Equipe Diretiva.

Participação – A Professora e Auxiliar, Funcionários e alunos da CIIIE nesta Unidade Escolar.






“O conhecimento é como um jardim: se não for cultivado, não pode ser colhido”

(Provérbio Africano)



JUSTIFICATIVA

Observando nossos alunos e avaliando o conhecimento que cada um traz consigo, antes de introduzirmos um novo conceito em sala de aula, estamos colocando em prática, mesmo sem perceber, idéias de grandes pesquisadores. Muitas atitudes, que para nós hoje parecem apenas parte do senso comum, foram objeto de estudo, por muitos anos, para pesquisadores como, Emília Ferreiro, Celestin Freinet, Paulo Freire, Haword Gardner, Jean Piaget e Lev Vigotsky.
Como a gente vê o princípio no qual todos partem é o mesmo, ou seja, é necessário conhecer a ação do sujeito no processo de aquisição do conhecimento, pois o conhecimento prévio é fundamental em qualquer época na vida do ser humano, mesmo sendo bem pequenino.
Para entender o processo de aprendizagem dos alunos, temos que conhecer o trabalho destes e de outros estudiosos da educação, e através dele, refletir sobre nossa prática pedagógica, nos voltando para o que nos propomos fazer como educador: ajudá-los na construção de seu próprio conhecimento.
Para promover a releitura da História do mundo africano, sua cultura e os reflexos sobre a vida dos afro-brasileiros em geral, rompendo com o modelo vigente na sociedade brasileira, garantindo a cidadania e a igualdade racial.
A Lei 10.639, de 09 de Janeiro de 2003, mostra que é preciso que modifiquemos o ensino-aprendizagem para que tenhamos um resultado eficaz, valorizando conhecimentos dessa cultura, fazendo acontecer mudanças necessárias.
Aprendemos a História dos outros, ou parte dela, no entanto a cultura universal inclui feitos Afros de grande importância, entretanto, estes são desconhecidos ou desprezados pela educação brasileira, principalmente na Educação Infantil. Uma sociedade democrática e justa, inclui todos os setores da população, não admitindo a existência de distorções, diferenças ou dominação, através de músicas, danças, brincadeiras, histórias, atividades variadas e de acordo com a faixa etária dos alunos.
A lei deve ser vista, também, como uma janela que se abre para olharmos e repensarmos sobre a importância do ser humano, com isso traga uma perspectiva de afirmação do princípio da igualdade, sem achatamento da diversidade. Importa ainda rediscutir as relações entre os mesmos, com vistas a desvelar o modo como se forjou uma hierarquia social ancorada nas diferenças raciais entre brancos, negros e indígenas. Hierarquia que a miscigenação não foi capaz de apagar. A escola é um espaço estratégico para começarmos um projeto de desconstrução do racismo à moda brasileira e de proporcionarmos um espaço de compreensão, visibilidade a identidade.











OBJETIVOS GERAIS


Proporcionar condições aos alunos, professora e auxiliar de apropriarem-se de novos saberes sobre a cultura afro-brasileira, através de atividades propostas.

Promover uma nova visão das Histórias que falam sobre igualdade racial, direitos e deveres, através de músicas, danças, histórias e atividades variadas.

Garantir a construção de sua personalidade com referência em outros.

Proporcionar condições ao conhecimento Afro brasileira promovendo a cidadania e igualdade racial, alcançáveis por meio de uma pedagogia multiracial.

Pesquisar sobre a importância da cultura afro- brasileira.

Desenvolver atividades variadas e que esteja de acordo com a faixa etária da turma e auxilie a execução do projeto.
























OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Despertar a importância de reconhecer a sua própria identidade.

Mostrar aos alunos que as diferenças existem sim, mas não diferenciam dos outros, que somos iguais na essência, e que a cor da pele, não nos torna melhores ou piores que ninguém.

Identificar tempo e espaço da origem dos grupos estudados, através de atividades variadas e de acordo com a realidade na criança.

Perceber os diferentes tipos físicos entre os africanos.

Perceber os diferentes tipos de religiões, costumes, comidas e línguas.

Constatar as diferenças e semelhanças de vida entre afro-brasileiros e negros de outros países.

Despertar a importância de reconhecer a sua própria identidade.

Mostrar aos alunos que as diferenças existem sim, mas não diferenciam dos outros, que somos iguais na essência, e que a cor da pele, não nos torna melhores ou piores que ninguém.


Despertar para a africanicidade brasileira em manifestações na arte, esportes, culinária, como elementos de formação da cidadania.

Despertar para a questão do trabalho no campo e na cidade, através de atividades variadas.

Proporcionar condições para o conhecimento sobre questões relativas à saúde e doenças.

Discutir e conhecer as personalidades negras que deixaram ou estão deixando sua contribuição nos diversos setores da sociedade, como expressões culturais, desportivas, artísticas, políticas, musicais, religiosas etc...

Confeccionar uma bandinha que tenha um som de músicas afro-brasileiro.

Desenvolver culinárias de comidas típicas da cultura afro–brasileira.

Desenvolver atividades utilizando argila.



AÇÕES DO PROJETO



Observar os alunos sobre o que sabem, que idéias, hipótese sobre o tema em debate, valorizando seus conhecimentos.

Propor novas atividades, Histórias, Danças, músicas e jogos.

Fornecer novas informações.
Desenvolver atividades com diferentes fontes de informações em livros, jornais, revistas, filmes, fotos, visitas, passeios e confrontar dados e abordagem.

Trabalhar com documentos variados, edificações, plantas urbanas, mapas, instrumentos de trabalho, rituais, adornos, meios de comunicação, vestimentas, textos, imagens e filmes.

Promover estudos e reflexões sobre diversidade de modo de vida e de costumes dos afros brasileiros, através de figuras diversificadas.

Promover estudos e reflexão sobre a presença na atualidade de elementos afro brasileiros na localidade.

Construir com os alunos: resumos orais, em forma de textos, linha de tempo, criação de brochuras, murais, teatros, danças, coreografias, comidas, vestimentas, instrumentos utilizados no trabalho, nos rituais, nas danças, exposições e estimular a criatividade expressiva.

Propor pesquisa específica envolvendo rituais e superstições hoje concebidas que percorreram tempo e espaço na sociedade brasileira envolvendo a etnia afro-brasileira.

Propor a culminância dos trabalhos em forma de feira pedagógica com apresentações de todas as atividades planejadas.















AVALIAÇÃO

Foram consideradas satisfatórias todas as etapas dessas atividades que foram desenvolvidas, de modo a aperfeiçoar a representativa, a construir consciência de igualdade e percebermos que todos cooperativamente podem construir uma sociedade mais fraterna e justa.

























MÚSICAS DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA







MÚSICAS DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA


A música criada pelos afro-brasileiros é uma mistura de influências de todos os elementos da música portuguesa e, em menor grau, que produziu uma grande variedade de estilos. A música popular brasileira é fortemente influenciada pelos ritmos africanos. As expressões de música afro-brasileira mais conhecidas são o samba, maracatu, ijexá, coco, jongo, carimbo, lambada eo maxixo. Como aconteceu em toda parte do continente americano onde houve escravos africanos, a música feita pelos afro-descendentes foi inicialmente desprezada e mantida na marginalidade, até que ganhou notoriedade no início do século XX e se tornou a mais popular nos dias atuais.



MÚSICA OS ÍNDIOZINHOS.




LETRA DA MÚSICA OS ÍNDIOZINHOS


1,2,3 INDIOZINHOS
4,5,6 INDIOZINHOS
7,8,9 INDIOZINHOS
10 UM PEQUENO BOTE
IAM NAVEGANDO PELO RIO ABAIXO
QUANDO O JACARÉ SE APROXIMOU
E O PEQUENO BOTE DOS INDIOZINHOS
QUASE VIROU, MÁS NÃO VIROU.

1,2,3 INDIOZINHOS
4,5,6 INDIOZINHOS
7,8,9 INDIOZINHOS
10 UM PEQUENO BOTE
IAM NAVEGANDO PELO RIO ABAIXO
QUANDO O JACARÉ SE APROXIMOU
E O PEQUENO BOTE DOS INDIOZINHOS
QUASE VAZIO VIROU

1,2,3 INDIOZINHOS
4,5,6 INDIOZINHOS
7,8,9 INDIOZINHOS
10 UM PEQUENO BOTE
IAM NAVEGANDO PELO RIO ABAIXO
QUANDO O JACARÉ SE APROXIMOU

E O PEQUENO BOTE DOS INDIOZINHOS
QUASE VAZIO VIROU
QUASE VAZIO VIROU
QUASE VAZIO VIROU
MAS NÃO VIROU.



ORIGEM DA MÚSICA ESCRAVO DE JÔ.

Seria uma estratégia de fuga para os escravos fugirem para os quilombos na época da escravidão.
Jô seria um grande fazendeiro e possuía muitos escravos. Estes sofriam castigos e não podiam conversar durante a colheita e também na senzala à noite.
A única forma de combinarem suas fugas era através de cantigas entoadas durante o trabalho e em algum dialeto que os brancos não compreendessem.


GLOSSÁRIO DA CULTURA AFR-BRASILEIRA

CAXANGÁ – tipo de jogo com pedrinhas ou ifá para tirar a sorte de quem seria escolhido a fugir para o quilombo.
TIRA – os escravos que seriam tirados as senzala naquela noite de fuga.
PÕE – seria posto ou colocado na reta de fuga.
DEIXA FICAR – ao jogar essas pedrinhas, as que sobravam seriam os escravos escolhidos para vigiarem durante as fugas.
GUERREIRO COM GUERREIRO – escravos guerreiros filhos de pai José reprodutor e guerreiro que lutava pela liberdade de seus irmãos.
FAZEM ZIGUEZIGUE ZÁ – andavam e corriam em ziguezague para escapar e confundir os capitães do mato durante a caçada dos fujões.
A letra do jogo fazia alusão aos escravos que juntavam caxangá (uma espécie de crustáceo).

LETRA DA MÚSICA ESCRAVO DE JÔ

ESCRAVO DE JÔ
JOGAVA O CAXANGAR
TIRA, BOTA
DEIXA UM GUERREIRO FICAR,
GUERREIRO COM GUERREIRO
FAZEM ZIGUE, ZÁ (2x)


A música foi apresentada em roda, estilo ciranda, cirandinha e cantada.











PULA CORDA
TREM DA ALEGRIA

De todas brincadeiras que eu gosto a melhor é pular corda (épular corda)
De todas brincadeiras que eu gosto a melhor é pular corda (épular corda)
Faz bem à saúde
Movimenta o corpo
De todas brincadeiras que eu gosto a melhor é pular corda
De todas brincadeiras que eu gosto a melhor é pular corda (épular corda)
De todas brincadeiras que eu gosto a melhor é pular corda (épular corda)
É o maior barato
Treme o coração
De todos os esportes que eu faço o melhor é pular corda (é pularcorda)
O homem bateu em minha porta
E eu abri
Senhoras e senhores, ponha a mão no chão
Senhoras e senhores, pule de um pé só
Senhoras e senhores, dê uma rodadinha
E vá pro olho da rua
Pula, pula, pula, pula, pula, pula sem parar
Pula, pula, pula, pula, pula, pula sem parar.



É HORA DE PULAR CORDA.


VAMOS PULAR CORDA.







CULINÁRIA AFRO-BRASILEIRA



LANCHE COLETIVO DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA, EM COMEMORAÇÃO AO DIA DO ÍNDIO.


CULINÁRIA AFRO-BRASILEIRA

A comida africana reflete as tradições nativas da África, assim como influências árabes, européias e asiáticas. O continente africano é a segunda maior massa de terra do planeta e berço de milhares de tribos, etnias e grupos sociais. Essa diversidade reflete-se na cozinha africana, no uso de ingredientes básicos assim como na preparação e técnicas culinárias. A culinária usa uma combinação de frutas disponíveis localmente, grãos, vegetais, leite e carne. Em algumas partes da África, a comida tradicional tem predominância de leite, coalhada e soro de leite. Vegetais ocupam um papel importante na culinária africana, sendo a principal fonte de vitaminas e fazendo parte de vários pratos constituídos de milho, mandioca, inhame e feijão. Esses vegetais também fornecem fonte secundária de proteínas. Em geral, folhas verdes e hastes jovens são coletadas, lavadas, cortadas e preparadas no vapor ou fervidas em combinação com especiarias e outros vegetais como cebola e tomate. A maioria dos vegetais mais importantes na comida africana tem origem fora da África. Milho, feijão, mandioca e abóbora. A alimentação dos escravos nas propriedades ricas incluía canjica, feijão-preto, toucinho, carne-seca, laranjas, bananas, farinha de mandioca e o que conseguisse pescar e caçar; e nas pobres era de farinha, laranja e banana. Os temperos utilizados na comida eram o açafrão, o óleo de dendê e o leite de coco. O cuscuz já era conhecido na África antes da chegada dos portugueses ao Brasil, e tem origem no norte da África, entre os berberes. No Brasil, o cuscuz é consumido doce, feito com leite e leite de coco, a não ser o cuscuz paulista, consumido com ovos cozidos, cebola, alho, cheiro-verde e outros legumes. O leite de coco é usado para regar peixes, mariscos, arroz-de-coco, cuscuz, mungunzá e outras iguarias. Os índios se alimentavam da mandioca, das frutas, dos peixes e das carnes de caça.
E no Brasil temos uma festa que o povo adora que é a Festa Junina, onde existem comidas variadas como: pipoca, cuscuz, arroz doce, doces, salgados, maça do amor, cocadas, paçoca, milho verde, etc.












FOTO DA TURMA COM COMIDAS TÍPICAS


APRESENTAÇÃO DE ALIMENTOS DA APRESENTAÇÃO DO PEIXE.
AFRO-BRASILEIRA.


APRESENTANDO A BATATA-DOCE. APRESENTAÇÃO DO AIPIM.




CONVERSA E DESCASCANDO O AIPIM.

CONVERSA SOBRE A CULINÁRIA DA CULTURA-INDIGNA.


HORA DE DEGUSTAR A CULINÁRIA DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA.


HORA DE COMER.

OLHA O PEGA PEGA.


CANJICA
½ De Canjica
1 litro de leite
1 Pacote de coco
1 Lata de Leite Condesado
1 Xícara de Açúcar
Cravo a gosto.




PRESENTAÇÃO DO MILHO DE CANJICA.




OLHA COMO É O MILHO DA CANJICA.




HORA DE PREPARAR A CANJICA


HORA DE PROVAR O COCÔ DA CANJICA. QUE DELÍCIA!


ALANNY MEXENDO A CANJICA. É HORA DE COMER A CANJICA.


RECEITA DE CUSCUZ DOCE DE TAPIOCA



INGREDIENTES DA RECEITA DE CUSCUZ DOCE DE TAPIOCA

1/2 kg de açúcar.
1/2 kg de tapioca.
1 coco ralado.
1 colherinha de sal.
Leite de coco
1 litro de leite.

MODO DE PREPARO DO CUSCUZ DOCE DE TAPIOCA

Misture tudo menos o leite e o leite de coco.
Sobre esta mistura derrame 1 litro de leite fervendo.
Mexa vagarosamente durante 10 minutos.
Despeje em forma molhada.
Leve à geladeira ou deixe esfriar simplesmente.
Quando for servir, tire da forma, regue com leite de coco e corte as fatias.

CURIOSIDADES DO CUSCUZ DOCE DE TAPIOCA

O cuscuz é um prato originário do norte de África. Cuscuz pode ser incrementado com muitos ingredientes, como é costume na região sudeste, ou apenas ir acompanhado de leite, ovos, manteiga ou carne-de-charque como é a preferência no nordeste. Já a tapioca é um iguaria tipicamente brasileira, de origem indígena, feita com o amido extraído da mandioca.



PREPARAÇÃO DO CUSCUZ.


MISTURA DO CUSCUZ. HORA DE MEXER O CUSCUZ.

LARISSA MEXENDO O CUSCUZ.


HORA DE PREPARAR PRA COMER. OLHA O COMER COMER.

HORA DE SABOREAR O CUSCUZ DELICIOSO DA CIIIE.






DANÇAS DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA







PULA FOGUEIRA
PULA FOGUEIRA HA, HA
PULA FOGUEIRA HU, HU
CUIDADO PARA NÃO SE QUEIMAR
OLHA CABELEIRA QUE TOMOU O SEU AMOR.
O BALÃO VAI SUBI E VAI CAIR A GAROA
O CÉU É TÃO LINDO E A NOITE É TÃO BOA.
SÃO JOÃO, SÃO JOÃO ACEITE A FOGUEIRA
DO MEU CORAÇÃO.











ARTES DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA






ATIVIDADE REALIZADA COM OS ALUNOS LARISSA E RHAY, UTILIZANDO GIZ DE CERA.




CONFECÇÃO DE CHUCALHO.

É HORA DA ARTE.


PINTURA COM COLA COLORIDA.


HORA DE BRINCAR COM O CHUCALHO.




É OLHA DE BRINCAR COM O CHUCALHO.

É HORA DE DIVERSÃO.


HORA DA ARTE

HORA DE PINTAR E PINTAR.

HORA DA ALEGRIA.

TRABALHO COM ARGILA

INÍCIO DO TRABALHO COM ARGILA.






HORA DE ATIVIDADE COM ARGILA.

CONFECÇÃO DE FOGUEIRA UTILIZANDO ARGILA.

domingo, 14 de novembro de 2010

Projeto: Cultura Afro-brasileia/Indigena

PROJETO “CULTURA AFRO-BRASILEIRA / INDIGINA, ATRAVÉS DAS MÚSICAS, CULINÁRIAS, DANÇAS, ARTES, HISTÓRIAS E BRINCADEIRAS NA CRECHEIII”

EXECUTOR- Escola Municipal de Educação Infantil Vovó Cinha

Endereço- Avenida Victor Rocha, Nº 85 – Parque Burle
Município- Cabo Frio RJ

Período de execução- ano de 2010

Abrangência- Educação Infantil - CIII E

Coordenação- Professora e auxiliar da CIIE, Professora da área de Educação Física e Sala de Leitura, juntamente com a Coordenação pedagógica da Escola e Equipe Diretiva.
Participação – A Professora Janete Garcia de Freitas - Auxiliar Rwanna Medeiros -

alunos da CIIIE e funcionários da Unidade Escolar.

“O conhecimento é como um jardim: se não for cultivado, não pode ser colhido”

(Provérbio Africano)

JUSTIFICATIVA

Observando os alunos e avaliando o conhecimento que cada um traz consigo, antes de introduzir novos conceitos de sala de aula, para colocar em prática, mesmo sem perceber, idéias de grandes pesquisadores. Muitas atitudes que para nós hoje parecem apenas parte do senso comum. Emília Ferreiro, Celestin Freinet, Paulo Freire, Haword Gardner, Jean Piaget e Lev Vigotsky.

Como a gente vê o princípio no qual todos partem é o mesmo, ou seja, é necessário conhecer a ação do sujeito no processo de aquisição do conhecimento, pois o conhecimento prévio é fundamental em qualquer época na vida do ser humano, mesmo sendo pequenos.

O processo de aprendizagem dos alunos, deve ser um trabalho de refletir sobre a nossa prática pedagógica.

Para promover a releitura da História do mundo africano, sua cultura e os reflexos sobre a sua vida, para servir de modelo vigente na sociedade brasileira, garantindo a cidadania e a igualdade racial. Levando em conta a Lei 10.639, de 09 de Janeiro de 2003, mostra que é preciso modificar o ensino-aprendizagem para um resultado eficaz, valorizando os conhecimentos na nossa cultura, fazendo a História dos outros, ou parte dela.

A cultura universal incluí Cultura Afro-Brasileira, sendo de grande importância para a educação. Uma sociedade democrática e justa inclui todos em todas as populações. A existência de distorções, diferenças ou dominação, através de danças, músicas, histórias, brincadeiras e atividades variadas e de acordo com a faixa etária dos alunos e em alguns momentos a atividade deve ter uma pequena adaptação, para um melhor resultado.

A lei deve ser vista, também, como uma janela que se abre para olharmos e repensarmos sobre a importância do ser humano, com isso traga uma perspectiva de afirmação do princípio da igualdade, sem achatamento da diversidade. Importa ainda rediscutir as relações entre os mesmos, com vistas a desvelar o modo como se forjou uma hierarquia social ancorada nas diferenças raciais entre brancos, negros e indígenas. Hierarquia que a miscigenação não foi capaz de apagar. Como a escola é um espaço lúdico para começar um projeto de construção e desconstrução do racismo e de proporcionar um espaço de compreensão, visibilidade a identidade, mesmo sendo criança de 2 anos CIII. Com essa visão decidi executar esse projeto, e foi de uma grande importância e de uma valorização e um novo olhar sobre as atividades a Cultura afro-brasileira. O projeto envolveu várias pessoas, como os funcionários que ajudaram a desenvolver as várias atividades, eu, os alunos e os responsáveis, pois participaram das atividades propostas com muito interesse. Ao meu vê foi um sucesso.

OBJETIVOS

Proporcionou condições aos alunos, professora e a auxiliar proporcionou novos saberes sobre a cultura afro-brasileira, através de atividades propostas.

Promoveu uma visão das Histórias que falam sobre igualdade racial, direitos e deveres, através de músicas, danças, histórias e atividades variadas.

Garantiu a construção de sua personalidade com referência em outros.

Proporcionou condições ao conhecimento Afro brasileira promovendo a cidadania e igualdade racial, alcançáveis por meio de uma pedagogia multiracial.

Despertar a importância de reconhecer a sua própria identidade.

Mostrar aos alunos que as diferenças existem sim, mas não diferenciam dos outros, que somos iguais na essência, e que a cor da pele, não nos torna melhores ou piores que ninguém.

Identificar tempo e espaço da origem dos grupos estudados, através de atividades variadas e de acordo com a realidade na criança.

Perceber os diferentes tipos físicos entre os africanos, tipos de religiões, costumes, comidas e línguas.

Despertar a importância de reconhecer a sua própria identidade.

Mostrar aos alunos que as diferenças existem sim, mas não diferenciam dos outros, que somos iguais na essência, e que a cor da pele, não nos torna melhores ou piores que ninguém.

Despertar para a africanicidade brasileira em manifestações na arte, esportes, culinária, como elementos de formação da cidadania.
Despertar para a questão do trabalho no campo e na cidade, através de atividades variadas.
Proporcionar condições para o conhecimento sobre questões relativas à saúde e doenças.

Discutir e conhecer as personalidades negras que deixaram ou estão deixando sua contribuição nos diversos setores da sociedade, como expressões culturais, desportivas, artísticas, políticas, musicais, religiosas etc...

Confeccionar uma bandinha que tenha um som de músicas afro-brasileiro.

Desenvolver comidas típicas da cultura afro–brasileira.

Desenvolver atividades utilizando argila.

CONTEÚDOS CURRICULARES

Os conteúdos trabalhados no projeto foram:

Linguagem oral e escrita

Expressão oral

Expressão gráfica

Percepção tátil e visual

Criação de histórias

Ampliação de vocabulário através de histórias

Anúncios

Propagandas

Matemática

Conhecimento do próprio corpo

Higiene

Família

Escola

Alimentação

Boas maneiras

Datas comemorativas

Relacionamento em grupo

Boas maneiras

Natureza e sociedade

Esquema corporal andando (de frente e de costas), batendo palmas, (com as mãos na cabeça, com as mãos na cintura, etc.); saltando (uma corda em movimento, com os pés juntos, amarelinha); correndo (com as mãos na cabeça, num pé só, em duplas de mãos dadas); marchando (em fila, no mesmo (em fila, no mesmo lugar).

Jogos imitativos

Brincadeiras com bola

Movimento

Esquema corporal

Cantigas de roda

Jogos e brincadeiras com cordas

METODOLOGIA

O projeto iniciou através de uma observação e uma necessidade da turma em socializar-se, com isso. Foi fundamental para a execução do trabalho a busca de orientações bibliográficas e de embasamentos teóricos em autores conhecidos que abordem o tema resgatando os jogos populares e promovendo a inclusão, caracterizando a criança ,nosso papel e nossa realidade, como um caminho viável para desenvolver o educando em todos os seus aspectos físico, cognitivo, afetivo, social e moral. Por isso os educadores devem engajar nessa luta que precisa ser de todos nós, pois a escola prepara para o futuro e de certo que se as crianças aprenderem a valorizar e a conviver com as diferenças nas salas de aula, serão adultos bem diferentes do que somos hoje.

Os aspectos essenciais da proposta pedagógica de criação e exploração de estratégias lúdicas no processo de ensino-aprendizagem, atendendo o público infantil, visando à criação e exploração de experiências significativas, resgatando a cultura afro-brasileira e os jogos populares como princípios norteadores de uma proposta, socializadora e interdisciplinar elaborada de acordo com o nível de desenvolvimento da criança (o seu ritmo e suas necessidades) incluindo-as num contexto de relações onde o respeito as diferenças estejam articuladas numa troca constante de experiências expressas durante as atividades de jogo.

AVALIAÇÃO

Durante o tempo todo o projeto foi desenvolvido com a participação dos alunos, onde busquei forma de um crescimento na aprendizagem, tanto para os alunos com também pra mim como educadora. No início, a evolução foi lenta, mas na sua trajetória evolutiva, avançou de forma que obteve um excelente resultado. Tendo em vista a celeridade com que a tecnologia caminha, não é lícito a nós, educadores, deixarmos à margem do progresso aqueles cuja educação está sob nossa responsabilidade. Essa responsabilidade é muito maior para nós, educadores de classe de Educação Infantil.
Observei a turma avaliando o conhecimento que cada um traz consigo, antes de introduzirmos um novo conceito em sala de aula, estamos colocando em prática, mesmo sem perceber, idéias de grandes pesquisadores.

Para entender o processo de aprendizagem dos alunos, temos que conhecer o trabalho destes e de outros estudiosos da educação, e através dele, refletir sobre nossa prática pedagógica, nos voltando para o que nos propomos fazer na construção de seu próprio conhecimento. A importância pedagógica dos jogos populares é hoje um dos fenômenos mais estudados pela Educação Infantil. Observando ainda que as constantes mudanças ocorridas na sociedade brasileira têm provocado discussões acerca do papel da escola como articuladora de ações que proporcionem ao sujeito condições para que ele reaja e participe das transformações sociais. Sendo a escola um local onde as tensões sociais devem ser problematizadas, é de se esperar que ela debata e reconheça os ritmos próprios e linguagens expostos pelos sujeitos, porquanto são as linguagens construtos do elo entre os alunos, a escola e a sociedade. Estes são os aspectos preliminares que justificam o interesse pelo valor cultural e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras populares ou infantis, na prática pedagógica da Educação Infantil, especialmente na educação infantil. Ao elevar esse interesse à produção literária, partindo de um projeto desenvolvido por alunos, propomos, concomitantemente, uma reflexão sobra a práxis pedagógica. Este artigo trata de explicitar a riqueza cultural afro-brasileira dos jogos populares e a representatividade destes saberes na escola, destacando o interesse do tema nas aulas de Educação Infantil.

AUTOAVALIAÇÃO

A assiduidade do projeto foi grande, pois foram desenvolvidas tarefas constantes para os alunos desenvolverem e todas as atividades foram de acordo com a faixa etária da turma. O compromisso foi constante, não podemos obter um excelente resultado de um projeto se a gente como educador não colocarmos o compromisso profissional. A autoformação caminhou em todos os momentos da elaboração do projeto.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Boas vindas

Seja bem vindo ao meu blog, esse é um espaço para trocar experiências e informações sobre a educação infantil.